terça-feira, 15 de abril de 2008

Parque Gráfico do Jornal Zero Hora - Cruz Alta

Jornal, meio de comunicação de massa, impresso e distribuído por todas as regiões de uma cidade, estado ou país. A fim de entender todo este processo os acadêmicos de Relações Públicas, na disciplina de Produção Gráfica, sob a orientação da professora Fabiane da Silva Veríssimo, estiveram no parque gráfico do Jornal Zero Hora – Cruz Alta no dia 14 de abril deste ano. Único parque localizado no interior do estado e só perde em proporções para a sede m Porto Alegre, e responsável pela impressão e distribuição dos exemplares em toda a metade norte do Rio Grande do Sul, como também para algumas localidades de Santa Catarina e Paraná. São impressos aqui também as edições do Diário de Santa Maria.
O processo se dá com a finalização das matérias e diagramação do Zero Hora pela redação em Porto Alegre, em seguida são enviados via internet para a sede em Cruz Alta. Os sistemas de recepção do jornal funciona similar a downloads, que demoram de acordo com a velocidade de transferência de dados do serviço de internet, após são conferidos e enviados para impressão, encadernação, embalagem e distribuição.
O jornal Zero Hora tem suas matrizes impressas no sistema de planografia ou seja, impressão em fotolitos negativos, revelados por processos químicos e incidência de forte luz, gravado em chapas de metal. Todo este processo não é mais realizado manualmente, somente em casos isolados, há uma maquina que recebe as informações e faz todo o trabalho de fotolito, revelação e impressão na chapa, esta que se chama CTP, entrega o material pronto e de maneira rápida. Os técnicos responsáveis pela manutenção da CTP, alegam que esta é um mecanismo muito sensível, e exige muitos cuidados, o instrumento, em Cruz Alta, é que menos gera problemas de manutenção ou defeitos. Lembrando também que as paginas coloridas precisam ser impressas em quatro chapas de metal nas cores Ciano, Magenta, Yellow e BlacK.
Prontas as matrizes o jornal começa a ser impresso em um moderno sistema, com maquinas de ultima geração, no estilo de impressão rotativa offset, o que facilita na quantidade de impressos e na agilidade. São utilizados bobinas de papel jornal, super cilindros de tintas, além de sistemas de vincagens e dobraduras. A disposição das chapas é feito manualmente, sob forte avaliação para que não ocorra nenhum erro.
Encerrado o processo de impressão no papel, o mesmo passa pela encadernação e encartação, que era realizado manualmente e hoje dispõe de uma maquina de ultima geração que executa o serviço. Vale lembrar que os restos de materiais
que sobram, ou que apresentam algum defeito e fora retirado, como também às chapas de matrizes já utilizadas, são encaminhadas para a reciclagem.
Findado todo o processo de confecção do ZH, este é encaminhado para seus distribuidores por volta das 2 horas da manha que fazem o trabalho de logística para todos os locais já especificados.
Comprar o exemplar do Zero Hora, ou de outro jornal todos os dias, organizadinho na sua banca de costume, não nos faz refletir sobre seu processo de confecção, então após essa nova perspectiva percebemos o empenho e funcionalidade de varias equipes responsáveis por disponibilizá-lo todos os dias.